A DB Schenker revelou a intenção de construir gradualmente uma frota de veículos elétricos de células de combustível (FCEV) e por isso encomendou os primeiros camiões de células de combustível.

Os camiões estão a ser construído em Groningen, Países Baixos, nas instalações da Hyzon, fabricante de camiões movidos a hidrogénio que trabalha em parceria com a hylane. A Hyzon entregará o primeiro veículo à DB Schenker até ao final de 2022.

"Estou muito satisfeito pelos progressos que estamos a fazer no desenvolvimento de um veículo a hidrogénio para o transporte terrestre. Este marco será um passo importante no nosso caminho para um serviço rodoviário neutro em carbono", disse Helmut Schweighofer,diretor geral da DB Schenker na Europa.

A DEVK/hylane e a DB Schenker iniciaram a sua colaboração há quase dois anos. Ambas as empresas estão a trabalhar em conjunto para capitalizar os seus pontos fortes e avançar nesse sentido.

 Sara Schiffer Managing Director hylane and Helmut Schweighofer CEO of DB Schenker Europe Michael FraunhoferSara Schiffer, Managing Director da hylane com Helmut Schweighofer, CEO da DB Schenker Europe © Michael Fraunhofer

"O objetivo desta colaboração é desenvolver um dispositivo que surge da combinação de um camião e um reboque com a nossa carroçaria intercambiável", explicou Wolfgang Janda, vice-presidente executivo e chefe de redes e transporte terrestre da DB Schenker. "Isto é novo no mercado e permitir-nos-á descarbonizar sem perder eficiência na nossa rede de transporte terrestre", disse.

Os camiões de células de combustível oferecem várias vantagens no transporte de longo curso em comparação com os veículos de bateria elétrica, diz a empresa. A carga útil máxima é maior, o alcance é mais longo e o processo de reabastecimento é comparável ao do diesel.

A DB Schenker planeia iniciar ensaios no terreno com estes camiões em estradas específicas e com clientes selecionados no início de 2023. Também pretende expandir e comercializar operações com este tipo de transporte a partir do terceiro trimestre desse ano, embora os progressos dependam de fatores como a infraestrutura de hidrogénio disponível e a aceitação no mercado.