Um novo relatório de mercado da Smithers aponta a sustentabilidade como uma das principais tendências no design de embalagens.
O estudo analisa os avanços na seleção de materiais, processamento no fim do ciclo de vida e rotulagem ecológica ao longo das cadeias de abastecimento.
A Europa lidera em termos de legislação de embalagens, visando reduzir o impacto ambiental dos resíduos. O mercado global de embalagens foi avaliado em 1,18 triliões de dólares em 2023, com embalagens à base de fibra a representar 39,8% do consumo total de materiais de embalagem, enquanto os plásticos (flexíveis e rígidos) correspondem a 37,4%.
Além disso, o relatório examina como regulamentações como o Regulamento de Embalagens e Resíduos de Embalagens (PPWR), o Sistema de Depósito Retornável (DRS) e a Responsabilidade Alargada do Produtor (EPR) irão transformar o setor nos próximos anos.
Nos próximos dez anos, espera-se um crescimento significativo das embalagens à base de fibra—papel, cartão e celulose moldada. Ao mesmo tempo, a maior disponibilidade de resinas recicladas pós-consumo (PCR) permitirá que os plásticos, tanto em formatos flexíveis quanto rígidos, mantenham uma participação substancial no mercado.
A embalagem sustentável é desenvolvida com princípios ecológicos para minimizar os impactos ambientais e sociais ao longo de seu ciclo de vida. Isso inclui o uso de materiais reciclados e a garantia de que possam ser reutilizados, reciclados ou compostados. As taxas de circularidade variam entre os materiais. O metal tem a maior taxa global de circularidade, enquanto o vidro se destaca pela sua reciclabilidade. As embalagens à base de fibra têm potencial de crescimento significativo na América do Norte, e espera-se que as taxas de recolha de PET aumentem consideravelmente com a implementação do DRS. Além disso, o investimento na reciclagem química deve expandir a capacidade de reciclagem de plásticos flexíveis a partir de 2030.
O relatório "The Future of Sustainable Packaging: Long-term Strategic Forecasts to 2034" analisa as principais tendências de sustentabilidade e quantifica seu impacto em todos os setores e aplicações de embalagens até 2034. Também examina como as regulamentações afetarão o design das embalagens, a recuperação de materiais e as estratégias das marcas na próxima década.