A Resialentejo aumentou em 2024 o seu capital social para 5,8 milhões de euros, segundo o Relatório e Contas mais recente.
Foi ainda aprovada, em Assembleia Geral, uma nova operação de aumento de capital para 2025, no valor de um milhão de euros, a ser realizada por incorporação de reservas, à semelhança do ano anterior. Com esta operação, o capital social da empresa ascenderá a 6,8 milhões de euros.
Entre os principais indicadores do ano, destaca-se a expansão da rede de ecopontos, com a instalação de 79 novas ilhas e a entrada em funcionamento de três novos equipamentos de recolha seletiva. O rácio de cobertura populacional registou uma melhoria significativa: de 186 habitantes por ecoponto em 2020 para 117 em 2024.
A Resialentejo obteve, pelo segundo ano consecutivo, o melhor resultado nacional em preparação para reutilização e reciclagem, segundo os dados mais recentes do Relatório de Resíduos Urbanos (RARU), confirmando a eficácia das suas instalações e dos seus processos de tratamento.
Em termos de recursos humanos, a empresa registou em 2024 um total de 131 colaboradores, o que representa um crescimento de 8,26% face a 2023 (mais 10 trabalhadores) e de 54,11% face a 2020 (mais 46). A tendência de crescimento deverá manter-se em 2025, com a previsão de novas contratações.
Constituída a 18 de junho de 2004, a Resialentejo gere o sistema de tratamento e valorização de resíduos urbanos dos concelhos de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa, abrangendo uma população de 86.505 habitantes e uma área geográfica de 6.650 km². A empresa trata, em média, 48.000 toneladas de resíduos por ano.